• Início na ADFP:
    1998
  • Nº atual de Atletas:
    18
  • Local de Treinamento:
    DEF – Departamento de Educação Física UFPR – Campus Jardim Botânico
  • Horários
    Segunda, quartas e sextas: 13hs – 17hs ​ Sábados: 9hs – 13hs


Praticada por atletas com elevado grau de deficiência física como a paralisia cerebral ou outras deficiências motoras, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1990. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível da bola branca ou bola alvo. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os lançamentos. É permitido usar as mãos, os pés e em alguns casos, instrumentos de auxílio como as calhas ou rampas e contar com ajudantes (operador de rampa), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.

A modalidade teve um antecessor nos Jogos Paralímpicos: o lawn bowls, uma espécie de bocha jogada na grama. E foi justamente no lawn bowls que o Brasil conquistou sua primeira medalha em Jogos: Róbson Sampaio de Almeida e Luiz Carlos “Curtinho” foram prata nos Jogos de Toronto, no Canadá, em 1976. Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil encerrou com duas medalhas: um ouro nos pares BC3, com Antonio Leme (CEPAC-SP), Evelyn de Oliveira (SESI-SP) e Evani Soares (APT-SP), e uma prata nos pares BC4, com Eliseu dos Santos (TRADEF-SP), Dirceu Pinto (SMELJ Mogi – SP) e Marcelo dos Santos (ADFP-PR).

Todos os atletas da bocha competem em cadeira de rodas. Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não. No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso da calha ou rampa para arremessar as bolas em quadra. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma ponteira na boca ou um capacete na cabeça com uma ponta para empurrar ou segurar a bola na calha para então ela ser solta. O operador de rampa é a pessoa que manipula a calha e a posiciona à frente do atleta para que este possa empurrar a bola e assim efetuar a jogada, sem a interferência do operador. Em muitos casos, essa pessoa acaba sendo um familiar do atleta, geralmente a mãe ou o pai do atleta.

Em Tóquio durante os jogos paralímpicos Eliseu dos Santos (ADFP-PR) obteve a 5ª colocação no individual BC4 e em 7º lugar no Par BC4 com seu irmão Marcelo dos Santos (APP-PR) e Ercileide Laurinda (ADEFU-MG).


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